O Meu Amor Sempre Sobra
(Duo, Trio ou Quarteto)
A música é uma das mais poderosas formas de acesso imediato às profundas memórias afetivas. O trabalho autoral de Claudio Nucci tem essa força, pois seu repertório conta com queridas canções, que ficaram impressas definitivamente no imaginário do público, tais como “Sapato Velho” (com Mú Carvalho e letra de Paulinho Tapajós), “A Hora e a Vez” (com Zé Renato e letra de Ronaldo Bastos), “Toada” (com Zé Renato e letra de Juca Filho) ou “Quero Quero” (com Mauro Assumpção), entre outras. Claudio Nucci se serve de sua musicalidade simples e elegante para tocar nas coisas do coração não só de forma romântica, expressa em “Quero Viver Com Você” (Claudio Nucci), “Estrela Soberana” (em parceria com Arlindo Cruz) ou “A Chuva e a Rosa” (com Murilo Antunes), como também utilizando-se de muito bom humor em "Suíte da Empregada Completa", (que é um bilhete-pedido de casamento do patrão à sua diarista, parceria sua com Luiz Fernando Gonçalves), ou na linguagem irônica e inteligente das obras autorais ”Amanda”, "Passante" e as parcerias “Por Motivo Bom” (com Paulo César Pinheiro), ”O Meu Amor Sempre Sobra" (com Ana Terra e que dá nome ao show), “Coração Vadio” (com Paulinho Tapajós) e “Coração Guia” (com Eliakin Rufino). O roteiro também não se esquece de outros sucessos como “Amor Aventureiro” (Claudio Nucci), “Neném” (Maurício Maestro) e “Mistérios” (Maurício Maestro e Joyce) e interpretações dos mestres Tom e Vinícios, em “Eu Sei Que Vou Te Amar” e Dorival Caymmi, em “Só Louco” e “Sábado em Copacabana”.
Acentos Brasileiros
(Duo, Trio ou Quarteto)
A diversidade das várias culturas regionais brasileiras é o tema deste show. Bem variado de melodias e mensagens poéticas e com um roteiro que reúne um pouco de tudo o que ele tem produzido apresentado ultimamente, o show promete também citar as origens dessa versatilidade, em obras de mestres que influenciaram sua carreira (Caymmi, Tom, Chico, Edu e Miton). Apresenta outras obras do gênero como "Baião Levado", "A Porca Torce o Rabo no Forrobodó”, “Ora Essa, Ora Bolas” e “Passeio em BH” (com Murilo Antunes), “Penedo” (com Luiz Fernando Gonçalves), "Rio de Março" (com Felipe Cerquize) e “Aboio” (de Sergio Santos com Paulo César Pinheiro), não se esquecendo dos grandes sucessos, como “Acontecência” (com Juca Filho), “Pelo Sim, Pelo Não” (Com Zé Renato e Juca Filho) e "Casa da Lua Cheia" (com Paulo César Pinheiro), entre outras. Indo mais fundo ainda no regionalismo, Claudio mostra parcerias suas com Cacaso ("Na Minha Casa", "Melhor de Três", "As Coisas"), Paulinho Tapajós ("Forró pra Namorar”, “Viola x Violão” e “Chuvarada”) e Juca Filho (“Sabiá do Meu Brasil”). Tem também a “Suíte dos Bois”, inspirada nas toadas de Boi do Maranhão: “Bela Cigana” (do paraense Almirzinho Gabriel), ”Mimoso" (do maranhense Ronald Pinheiro,), “Bela Mocidade”, (do maranhense Donato Alves) e “Som Meio Boi”, (de Nucci, com o potiguar Babal Galvão). E ainda haverá homenagem ao samba, em interpretações de obras famosas como “O Poder da Criação” (João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e os sambas de enredo “A Lenda das Sereias”, “O Amanhã” e “É Hoje!”.
Para Sempre, Paulinho
(Duo, Trio ou Quarteto)
Paulinho Tapajós foi um dos maiores expoentes da música brasileira, com suas letras e canções. Com parcerias históricas e definitivas do cancioneiro da MPB, como "Andança" (com Danilo Caymmi e Edmundo Souto), "Irmãos Coragem" (com Nonato Buzar), "Cantiga por Luciana" (com Edmundo Souto), "Sapato Velho" (com Mú Carvalho e Claudio Nucci) e outras, ele ainda deixou outras jóias, como as duas letras para os sambas que Nelson Cavaquinho lhe deu, "Coração Poeta" e "Do Fundo do Armário". Também compôs obras com Sivuca, Marcelo Lessa e outros. Esse show apresenta outras das melhores canções de seu repertório: "Coisas do Coração", "Estrela da Manhã", "Chuvarada", "Reisado", "Coração Vadio", "No Tempo dos Quintais", "Par ou Ímpar", "Saudade Quer Morar Aqui", "Dia a Dia" e "Sol e Chuva".
Claudio Nucci apresenta esse mosaico de Paulinho Tapajós com releituras adaptadas ao seu jeito único de tocar violão e cantar, mas também respeitando a originalidade das composições. É uma boa pedida para mergulhar num repertório leve, divertido, profundo, sensível e tão rico, como esse de Paulinho Tapajós.